ABRIL AZUL - MÊS DA CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO
Postado em: 27/03/2025 10:44:24

“Informação gera empatia, empatia gera respeito!” 
Esse é o tema da campanha nacional de 2025 para o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado todo 2 de abril. A frase reforça que o conhecimento é o caminho para derrubar preconceitos e promover respeito e inclusão para pessoas autistas.Entender que o transtorno do espectro do autismo (TEA) é um espectro, nos ajuda a agir com empatia no dia a dia. Seja ensinando crianças sobre o autismo, respeitando formas diferentes de comunicação ou adaptando ambientes de trabalho, cada atitude contribui para uma sociedade mais acolhedora tanto para autistas, como para suas famílias.Convidamos vocês a, juntos, espalharmos muita informação de qualidade e construirmos um mundo mais inclusivo e mais respeito para todo o espectro!

As informações a seguir não dispensam a consulta a um médico especialista para o diagnóstico de autismo.

O autismo — nome técnico oficial: transtorno do espectro do autismo (TEA) — é uma condição de saúde caracterizada por déficit na comunicação social (socialização e comunicação verbal e não verbal) e comportamento (interesse restrito ou hiperfoco e movimentos repetitivos). Não há só um, mas muitos subtipos do transtorno. Tão abrangente que se usa o termo “espectro”, pelos vários níveis de suporte que necessitam — há desde pessoas com outros transtornos, doenças e outras condições associadas (comorbidades ou coocorrências), como deficiência intelectual e epilepsia, até pessoas independentes, com vida comum, algumas nem sabem que são autistas, pois jamais tiveram diagnóstico.

 

Tratamento e sinais

Alguns sinais de autismo já podem aparecer a partir de um ano e meio de idade, até mesmo antes em casos mais graves. Há uma grande importância de se iniciar o tratamento o quanto antes — mesmo que ainda seja apenas uma suspeita clínica, ainda sem diagnóstico fechado —, pois quanto antes comecem as intervenções, maiores são as possibilidade de melhorar a qualidade de vida da pessoa. O tratamento psicológico com mais evidência de eficácia, segundo a Associação Americana de Psiquiatria, é a terapia de intervenção comportamental — aplicada por psicólogos. A mais usada delas é ABA (sigla em inglês para Applied Behavior Analysis — em português, análise aplicada do comportamento). O tratamento para autismo é personalizado e interdisciplinar, ou seja, além da psicologia, pacientes podem se beneficiar com intervenções de fonoaudiologia, terapia ocupacional, entre outros profissionais, conforme a necessidade de cada autista. Na escola, um mediador pode trazer grandes benefícios, no aprendizado e na interação social.

Até agora, não há exames de imagem ou laboratoriais que sejam definitivos para diagnosticar o TEA. O diagnóstico é clínico, feito por um médico.

Quais são os sinais de autismo?

(veja alguns dos principais)

  • Não manter contato visual por mais de 2 segundos;
  • Não atender quando chamado pelo nome;
  • Isolar-se ou não se interessar por outras crianças;
  • Alinhar objetos;
  • Ser muito preso a rotinas a ponto de entrar em crise;
  • Não brincar com brinquedos de forma convencional;
  • Fazer movimentos repetitivos sem função aparente;
  • Não falar ou não fazer gestos para mostrar algo;
  • Repetir frases ou palavras em momentos inadequados, sem a devida função (ecolalia);
  • Não compartilhar seus interesses  e atenção, apontando para algo ou não olhar quando apontamos algo;
  • Girar objetos sem uma função aparente;
  • Interesse restrito por um único assunto (hiperfoco);
  • Não imitar;
  • Não brincar de faz-de-conta;
  • Hipersensibilidade ou hiper-reatividade sensorial.

 

Fonte: https://www.canalautismo.com.br/o-que-e-autismo

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