A data relembra os desafios enfrentados pelos alunos perante a invisibilização em seu convívio social
Ações voltadas à qualidade de vida, inclusão sócio educacional, apoio aos familiares e amigos e a busca constante pela garantia de direitos, na perspectiva de inclusão social. Essas são algumas das práticas desenvolvidas no decorrer pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Criciúma. Atualmente são 380 estudantes, que possuem deficiência intelectual e/ou múltipla, síndromes e transtornos, que recebem orientações e acompanhamentos na área da educação, saúde e assistência social. Nesse sentido, em alusão ao dia da Síndrome de Down (21/3), a instituição reforça que as ações de inclusão devem ser feitas ao longo do ano.
De acordo com a diretora pedagógica da APAE de Criciúma, Daiane Rodrigues Rezende Rubbo, a conscientização é necessária para frisar que as pessoas com Síndrome de Down são como qualquer outra, que possuem direitos na sociedade, dignidade e respeito. “Celebrar este dia é dar visibilidade a essas pessoas. É nosso papel conscientizar e incluí-las na sociedade, participando dos vários contextos em que estão inseridas”, destaca.
A diretora pedagógica informa que a APAE trabalha constantemente para proporcionar aos alunos a inserção na sociedade de uma forma social, participando de eventos culturais, passeios e oficinas, onde eles conseguem aprender sobre as profissões e o convívio em sociedade. A assistência desenvolvida pela instituição estimula o desenvolvimento da autonomia, para que os seus estudantes consigam aplicar as atividades relacionadas à vida prática.
Segundo Daiane, a instituição conta com mais de 50 alunos que possuem Síndrome de Down, entre bebês até a idade adulta. Dentro da programação dos estudantes são desenvolvidas em diferentes grupos, no decorrer da semana, oficinas de papel reciclável, culinária, cestaria, grupos de dança, teatro, entre outros. “A APAE desenvolve vários projetos de inclusão social. Por isso, precisamos que todos reconheçam nosso papel e o impacto que levamos à sociedade por meio do nosso trabalho. Além disso, necessitamos de recursos para desenvolver nossos projetos sociais”, reforça.
Autonomia é um direito de todos
O acompanhamento das pessoas com síndrome de Down é realizado por meio das necessidades individuais de cada aluno. Nesse aspecto, a APAE de Criciúma, visando a qualidade de vida dos seus alunos, trabalha com método de trabalho baseado no Currículo Funcional Natural. Dentre os serviços prestados podemos destacar os atendimentos na Estimulação Precoce, acompanhamentos e orientações na área da saúde, assistência e educação com profissionais capacitados na área de fonoaudiologia, pedagogia, fisioterapia, terapia ocupacional, nutrição, odontologia, psicologia, assistência social e medicina.
Conscientização, um compromisso com a sociedade
A síndrome de Down é uma alteração genética causada por um erro na divisão celular, assim, os indivíduos acometidos por essa condição possuem 47 cromossomos, sendo um extra ligado ao par 21. Nesse sentido, a data definida para lembrar da conscientização das pessoas com Síndrome de Down foi escolhida no dia 21 de março, o que representaria as três cópias do cromossomo 21.
Antes mesmo do bebê nascer, por meio de exames recomendados, é possível descobrir se há a Síndrome de Down. O diagnóstico precoce permite a preparação emocional e auxilia os pais e responsáveis em como se comportarem diante da situação.
Fonte: Acessoria de Comunicação e Imprensa da Apae Criciúma