A maternidade é uma experiência cheia de emoções, desafios e complexidades. Para muitas mulheres, essa experiência ganha contornos mais específicos, com uma "maternidade atípica". Aqui, vamos conversar um pouco sobre essa jornada e a diversidade das vivências maternas. “Maternidade atípica" surgiu como um nome para a experiência de mulheres que cuidam de filhos com deficiência, síndromes raras ou outras condições que precisam de cuidados diferenciados. Essas mães enfrentam rotinas e preocupações que vão além do que é comum para a chamada “maternidade típica”. Há muita diversidade na maternagem e muita potencialidade nos cuidados e na vivência plena de pessoas com deficiência. Por exemplo, é importante lembrar que a maternidade também pode ser vivenciada por mulheres que elas mesmas possuem deficiência, síndromes raras ou outras condições e que, além de suas próprias necessidades, cuidam de seus filhos. O termo "maternidade atípica" surge como uma forma de dar visibilidade à luta dessas mulheres e de promover uma reflexão sobre suas vivências. É uma maneira de reconhecer que suas experiências são singulares e merecem atenção e apoio. As mulheres que vivenciam a maternidade atípica enfrentam uma série de desafios, que podem incluir: A necessidade de coordenar e acompanhar tratamentos médicos e terapias; A luta por visibilidade, direitos e enfrentamento de preconceitos e estereótipos; A luta por acesso a serviços necessários e adequados; A conciliação das demandas de cuidado com as atividades cotidianas, sociais, familiares, econômicas e de autocuidado. É fundamental destacar que a maternidade atípica se manifesta de diversas formas. Há mulheres, principalmente, que dedicam suas vidas integralmente aos cuidados dos filhos, enquanto outras conciliam a maternidade com suas carreiras e projetos pessoais. Há diferenças de realidades econômicas, sociais e culturais. Muitas vezes, a maternidade é mais uma camada de vivências sujeitas a desafios e preconceitos. Por exemplo, há pessoas que exercem o cuidado, ou seja, a maternagem, e que também são pessoas com deficiência ou outras condições. Elas enfrentam desafios adicionais, que envolvem o cuidado consigo mesmas e com seus filhos. Essa sobreposição de vivências torna a maternagem ainda mais complexa e única. A APAE de São Bernardo do Campo busca oferecer suporte a todas as mulheres que vivenciam a maternidade atípica, por meio de grupos de apoio, orientação e outros serviços social-terapêuticos. Nosso objetivo é promover o bem-estar e fortalecer as redes de apoio dessas mães. Para além do apoio direto às mães, é essencial que a sociedade como um todo se torne mais inclusiva e acolhedora. Isso envolve: Combater o capacitismo e o preconceito; Promover a acessibilidade e a garantia de direitos; Valorizar a diversidade das experiências maternas. Neste contexto, é importante reconhecer a força, a resiliência e a dedicação das mulheres que vivenciam a maternidade atípica. Suas jornadas são marcadas por desafios, mas também por conquistas e crescimento. A maternidade atípica é uma realidade presente em nossa sociedade, que demanda reconhecimento e apoio. A APAE-SBC reafirma seu compromisso em trabalhar pela inclusão e pelo bem-estar dessas mulheres e de suas famílias. Fontes:
O que é a maternidade atípica?
Os desafios da maternidade atípica
Mães atípicas em suas múltiplas vivências
O papel da APAE
Construindo uma sociedade mais inclusiva
Conclusão
Foto: Evento de Dia das Mães 2024, na APAE/SBC
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